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Cátia de França comemora o feliz 2007 e prepara disco novo em 2008
Enquanto esperava o vôo (um tanto atrasado) para o Rio de Janeiro, na sala de embarque do aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, segunda-feira passada, a cantora e compositora Cátia de França comemorava um 2007 feliz em sua carreira. “Esse ano foi bom pra mim. Fui aprovada para o Rumos Itaú Cultural e acabo de ser contemplada pelo Rema (Registro de Mestre das Artes, ou Lei ‘Canhoto da Paraíba’)”, elencava a paraibana. Radicada no Rio de Janeiro desde 2005, Cátia também se prepara para lançar seu segundo CD, o quinto álbum de sua carreira, Hóspede da Natureza.
O título remete à vida que a cantora vem levando há dois anos. “Adotada” pelos músicos do grupo Nó Cego, Cátia passou a viver na região serrana de Nova Friburgo, na casa-estúdio de Reinaldo Queiroz, Alessandra Monteiro e Rodrigo Garcia. Daí a inspiração do título do novo disco. “Esse grupo, Nó Cego, começou a regravar minhas músicas, resgatando minha carreira no Rio de Janeiro. Botaram na internet e a coisa pegou. Agora estou de volta à Lapa (notório bairro boêmio do Rio), fazendo shows, cantando”, diz, orgulhosa.
Fã declarado da paraibana, o Nó Cego chegou a gravar “Estilhaço” e “Os galos” no CD homônimo do grupo. Cátia já morou no Rio durante 16 anos a partir de 1972. Agora, aos 60 anos de idade, vê uma chance para sua carreira decolar novamente. No estúdio do Nó Cego, gravou 16 músicas para o novo trabalho, acompanhada por músicos tarimbados da região: a percussionista Lanlan e o guitarrista Waltinho (que já tocaram com Cássia Eller) e Rodrigo Garcia. Das 16 faixas, duas foram arranjadas por Mariana Bernardes, filha do multiinstrumentista Marcelo Bernardes, que desde 1990 acompanha Chico Buarque. No disco também toca Durval Ferreira, um dos pilares da bossa nova, morto em junho deste ano.
O disco deve sair em 2008. Já deveria ter saído, até. A gravação, Cátia conseguiu na camaradagem (segundo ela, os músicos não cobraram nada para tocar), mas a prensagem e a distribuição ainda é um problema. “A gente chegou a falar com algumas gravadoras, mas elas estão em outra. Estamos correndo atrás de patrocínio para ver se conseguimos, pelo menos, fazer mil cópias”, comenta Cátia de França.
Paralelo a Hóspede da Natureza, Cátia aguarda as orientações do Itaú Cultural para tocar para frente o projeto de um CD e um DVD. “Eu tive o nome aprovado, mas ninguém ainda disse o que eu vou fazer. Quero fazer uma coisa nova, utilizar um material novo nesse projeto”, enfatiza. O projeto também prevê a apresentação de Cátia em algumas cidades, mas tudo só será definido depois do Carnaval.
Por falar em Carnaval, Cátia já tem a data de volta marcada. Deve retornar a João Pessoa no Folia de Rua, em fevereiro. Ela andou acertando com a organização do evento uma participação no projeto, provavelmente, no Muriçocas do Miramar e no Anjo Azul. Cátia conta, ainda, que vai se dividir entre o Rio de Janeiro e João Pessoa. “Por conta da contrapartida do Rema, eu terei que dar aulas em João Pessoa. Por isso, vou ficar lá e aqui”, avisa. O Rema beneficia artistas paraibanos de inestimável valor à cultura paraibana. Em troca, o artista tem o dever de transferir seus conhecimentos e técnicas a alunos e aprendizes paraibanos.Andre Cananea - Jornal da Paraiba 19/12/07
Cátia de França comemora o feliz 2007 e prepara disco novo em 2008
Enquanto esperava o vôo (um tanto atrasado) para o Rio de Janeiro, na sala de embarque do aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, segunda-feira passada, a cantora e compositora Cátia de França comemorava um 2007 feliz em sua carreira. “Esse ano foi bom pra mim. Fui aprovada para o Rumos Itaú Cultural e acabo de ser contemplada pelo Rema (Registro de Mestre das Artes, ou Lei ‘Canhoto da Paraíba’)”, elencava a paraibana. Radicada no Rio de Janeiro desde 2005, Cátia também se prepara para lançar seu segundo CD, o quinto álbum de sua carreira, Hóspede da Natureza.
O título remete à vida que a cantora vem levando há dois anos. “Adotada” pelos músicos do grupo Nó Cego, Cátia passou a viver na região serrana de Nova Friburgo, na casa-estúdio de Reinaldo Queiroz, Alessandra Monteiro e Rodrigo Garcia. Daí a inspiração do título do novo disco. “Esse grupo, Nó Cego, começou a regravar minhas músicas, resgatando minha carreira no Rio de Janeiro. Botaram na internet e a coisa pegou. Agora estou de volta à Lapa (notório bairro boêmio do Rio), fazendo shows, cantando”, diz, orgulhosa.
Fã declarado da paraibana, o Nó Cego chegou a gravar “Estilhaço” e “Os galos” no CD homônimo do grupo. Cátia já morou no Rio durante 16 anos a partir de 1972. Agora, aos 60 anos de idade, vê uma chance para sua carreira decolar novamente. No estúdio do Nó Cego, gravou 16 músicas para o novo trabalho, acompanhada por músicos tarimbados da região: a percussionista Lanlan e o guitarrista Waltinho (que já tocaram com Cássia Eller) e Rodrigo Garcia. Das 16 faixas, duas foram arranjadas por Mariana Bernardes, filha do multiinstrumentista Marcelo Bernardes, que desde 1990 acompanha Chico Buarque. No disco também toca Durval Ferreira, um dos pilares da bossa nova, morto em junho deste ano.
O disco deve sair em 2008. Já deveria ter saído, até. A gravação, Cátia conseguiu na camaradagem (segundo ela, os músicos não cobraram nada para tocar), mas a prensagem e a distribuição ainda é um problema. “A gente chegou a falar com algumas gravadoras, mas elas estão em outra. Estamos correndo atrás de patrocínio para ver se conseguimos, pelo menos, fazer mil cópias”, comenta Cátia de França.
Paralelo a Hóspede da Natureza, Cátia aguarda as orientações do Itaú Cultural para tocar para frente o projeto de um CD e um DVD. “Eu tive o nome aprovado, mas ninguém ainda disse o que eu vou fazer. Quero fazer uma coisa nova, utilizar um material novo nesse projeto”, enfatiza. O projeto também prevê a apresentação de Cátia em algumas cidades, mas tudo só será definido depois do Carnaval.
Por falar em Carnaval, Cátia já tem a data de volta marcada. Deve retornar a João Pessoa no Folia de Rua, em fevereiro. Ela andou acertando com a organização do evento uma participação no projeto, provavelmente, no Muriçocas do Miramar e no Anjo Azul. Cátia conta, ainda, que vai se dividir entre o Rio de Janeiro e João Pessoa. “Por conta da contrapartida do Rema, eu terei que dar aulas em João Pessoa. Por isso, vou ficar lá e aqui”, avisa. O Rema beneficia artistas paraibanos de inestimável valor à cultura paraibana. Em troca, o artista tem o dever de transferir seus conhecimentos e técnicas a alunos e aprendizes paraibanos.Andre Cananea - Jornal da Paraiba 19/12/07

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