quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

AUGUSTO DOS ANJOS



Biografia do(a) autor(a) não disponível. SONETOS SONETO 1: A meu Pai doente Para onde fores, Pai, para onde fores, Irei também, trilhando as me... SONETO 2: A meu Pai Morto Madrugada de Treze de janeiro. Rezo, sonhando, o ofício da agonia.... SONETO 3: A meu Pai depois de morto Podre meu Pai! A Morte o olhar lhe vidra. Em seus lábios ... SONETO 4: A Árvore da Serra - As árvores, meu filho, não têm alma! E esta árvore me serve de... SONETO 5: Vandalismo Meu coração tem catedrais imensas, Templos de priscas e longínquas datas,... SONETO 6: VERSOS ÍNTIMOS Vês?! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quime... SONETO 7: Plenilunio Desmaia o plenilúnio. A gaze pálida Que lhe serve de alvíssimo sudário... SONETO 8: INTIMATE VERSES (Translated by Nelson Ascher) No one attended, as you 've see... SONETO 9: "Último Credo" Como ama o homem adúltero o adultério E o ébrio a garrafa tóxica de r... SONETO 10: Agonia de um Filósofo Consulto o Phtah-Hotep. Leio o obsoleto Rig-Veda. E, ante ... SONETO 11: O Morcego Meia noite. Ao meu quarto me recolho. Meu Deus! E este morcego! E, agor... SONETO 12: Psicologia de um Vencido Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e ... SONETO 13: A Idéia De onde ela vem?! De que matéria bruta Vem essa luz que sobre as nebulosa... SONETO 14: O Lázaro da Pátria Filho podre de antigos Goitacases, Em qualquer parte onde a cabeç... SONETO 15: Idealização da Humanidade Futura Rugia nos meus centros cerebrais A multidão dos séc... SONETO 16: Soneto Ao meu primeiro filho nascido morto com 7 meses incompletos 2 fevereiro 1911. ... SONETO 17: Versos a um Cão Que força pode, adstricta a ambriões informes, Tua garganta estúpida... SONETO 18: O Deus-Verme Factor universal do transformismo. Filho da teleológica matéria, N... SONETO 19: Debaixo do Tamarindo No tempo de meu Pai, sob estes galhos, Como uma vela fúnebre ... SONETO 20: Alucinação à Beira-mar Um medo de morrer meus pés esfriava. Noite alta. Ante o te... SONETO 21: Vencedor Toma as espadas rútilas, guerreiro, E á rutilância das espadas, toma ... SONETO 22: No Campo Tarde. Um arroio canta pela umbrosa Estrada; as águas límpidas alvejam ... SONETO 23: Budismo Moderno Tome, Dr., esta tesoura, e... corte Minha singularíssima pessoa.... SONETO 24: Sonho de um Monista Eu e o esqueleto esquálido de Esquilo Viajávamos, com urna ânsia... SONETO 25: Solitário Como um fantasma que se refugia Na solidão da natureza morta, Por trá... SONETO 26: Mater Originalis Forma vermicular desconhecida Que estacionaste, mísera e mofina,... SONETO 27: O Lupanar Ali! Por que monstruosíssimo motivo Prenderam para sempre, nesta rede,... SONETO 28: Idealismo Falas de amor, e eu ouço tudo e calo O amor na Humanidade é uma mentira.... SONETO 29: O Caixão Fantástico Célere ia o caixão, e, nele, inclusas, Cinzas, caixas cranianas,... SONETO 30: Solilóquio de um Visionário Para desvirginar o labirinto Do velho e metafísico Misté... SONETO 31: A um Carneiro Morto Misericordiosíssímo carneiro Esquartejado, a maldição de Pio ... SONETO 32: Vozes da Morte Agora, sim! Vamos morrer, reunidos, Tamarindo de minha desventura, ... SONETO 33: Insânia de um Simples Em cismas patológicas insanas, É-me grato adstringir-me, na hi... SONETO 34: Os Doentes Como uma cascavel que se enroscava A cidade dos lázaros dormia... So... SONETO 35: Asa de Corvo Asa de corvos carniceiros, asa De mau agouro que, nos doze meses, ... SONETO 36: Soneto Aurora morta, foge! Eu busco a virgem loura Que fugiu-me do peito ao teu cla... SONETO 37: O Martírio do Artista Arte ingrata! E conquanto, em desalento, A órbita elipsoidal ... SONETO 38: Anseio Nessas paragens desoladas, onde O silêncio campeia soberano Morreram... SONETO 39: O Mar, a Escada e o Homem "Olha agora, mamífero inferior, "A luz da epicurista atar... SONETO 40: Decadência Iguais às linhas perpendiculares Caíram, como cruéis e hórridas hastas,... SONETO 41: Vozes de um Túmulo Morri! E a Terra - a mãe comum - o brilho Destes meus olhos apag... SONETO 42: Contrastes A antítese do novo e do obsoleto, O Amor e a Paz, o ódio e a Carnificina,... SONETO 43: O Mar O mar é triste como um cemitério, Cada rocha é uma eterna sepultura Banha... SONETO 44: Nimbos Nimbos de bronze que empanais escuros O santuário azul da Natureza, Quan... SONETO 45: Vencido No auge de atordoadora e ávida sanha Leu tudo, desde o mais prístino mito,... SONETO 46: O Corrupião Escaveirado corrupião idiota, Olha a atmosfera livre, o amplo éter belo,... SONETO 47: A Um Gérmen Começaste a existir, geléia crua, E hás de crescer, no teu silêncio,... SONETO 48: Natureza Íntima Ao filósofo Farias Brito Cansada de observar-se na corrente Que... SONETO 49: Guerra Guerra é esforço, é inquietude, é ânsia, é transporte... E a dramatização sa... SONETO 50: O Sarcófago Senhor da alta hermenêutica do Fado Perlustro o atrium da Morte... É fri... SONETO 51: Hino à Dor Dor, saúde dos seres que se fanam, Riqueza da alma, psíquico tesouro,... SONETO 52: Última Visio Quando o homem resgatado da cegueira Vir Deus num simples grão de argil... SONETO 53: Aos Meus Filhos Na intermitência da vital canseira, Sois vós que sustentais ( Forç... SONETO 54: A Dança da Psiquê A dança dos encéfalos acesos Começa. A carne é fogo. A alma ar... SONETO 55: O Poeta do Hediondo Sofro aceleradíssimas pancadas No coração. Ataca-me a existênci... SONETO 56: A Fome e o Amor A um monstro Fome! E, na ânsia voraz que, ávida, aumenta, ... SONETO 57: Soneto Gênio das trevas lúgubres, acolhe-me, Leva-me o esp'rito dessa luz que mata,... SONETO 58: Eterna Mágoa O homem por sobre quem caiu a praga Da tristeza do Mundo, o homem que é... SONETO 59: O Lamento das Coisas Triste, a escutar, pancada por pancada, A sucessividade dos seg... SONETO 60: O Meu Nirvana No alheamento da obscura forma humana, De que, pensando, me desencarc... SONETO 61: Caput Immortale Na dinâmica aziaga das descidas, Aglomeradamente e em turbilhão ... SONETO 62: Apostrofe à Carne Quando eu pego nas carnes do meu rosto. Pressinto o fim da orgân... SONETO 63: Louvor a Unidade "Escafandros, arpões, sondas e agulhas "Debalde aplicas aos heterog... SONETO 64: O Pântano Podem vê-lo, sem dor, meus semelhantes! Mas, para mim que a Natureza escut... SONETO 65: Supreme Convulsion O equilíbrio do humano pensamento Sofre também a súbita ruptura,... SONETO 66: Homo Infimus Homem, carne sem luz, criatura cega, Realidade geográfica infeliz, ... SONETO 67: Minha Finalidade Turbilhão teleológico incoercível, Que força alguma inibitória acal... SONETO 68: Noli me Tangere A exaltação emocional do Gozo, O Amor, a Glória, a Ciência, a Arte e... SONETO 69: O Canto Dos Presos Troa, a alardear bárbaros sons abstrusos, O epitalâmio da Suprem... SONETO 70: Aberração Na velhice automática e na infância, (Hoje, ontem, amanhã e em qualquer... SONETO 71: Vítima do Dualismo Ser miserável dentre os miseráveis - Carrego em minhas células so... SONETO 72: Soneto Pareceu-me inda ouvir o nome dela No badalar monótono dos sinos. Her... SONETO 73: Ao Luar Quando, à noite, o Infinito se levanta A luz do luar, pelos caminhos quedo... SONETO 74: A Um Epilético Perguntarás quem sou?! - ao suor que te unta, À dor que os queixos... SONETO 75: Canto de Onipotência Cloto, Átropos, Tifon, Laquesis, Siva... E acima deles, como um... SONETO 76: Anseio Que sou eu, neste ergástulo das vidas Danadamente, a soluçar de dor?! ... SONETO 77: As Montanhas I Das nebulosas em que te emaranhas Levanta-te, alma, e dize... SONETO 78: Revelação I Escafandrista de insondado oceano Sou eu que, aliando Buda ao... SONETO 79: Revelação II Treva e fulguração; sânie e perfume; Massa palpável e éter; ... SONETO 80: Versos a um Coveiro Numerar sepulturas e carneiros, Reduzir carnes podres a algarism... SONETO 81: Trevas Haverá, por hipótese, nas geenas Luz bastante fulmínea que transforme De... SONETO 82: As Montanhas II Agora, oh! deslumbrada alma perscruta O puerpério geológi... SONETO 83: Apocalipse Minha divinatória Arte ultrapassa os séculos efêmeros e nota Di... SONETO 84: A Nau A Heitor Lima Sôfrega, alçando o hirto esporão guerreiro, Zarpa. ... SONETO 85: Volúpia Imortal Cuidas que o genesíaco prazer, Fome do átomo e eurítmico transporte... SONETO 86: O Fim Das Coisas Pode o homem bruto, adstricto à ciência grave, Arrancar, num triunf... SONETO 87: A Noite A nebulosidade ameaçadora Tolda o éter, mancha a gleba, agride os rios ... SONETO 88: A Obsessão Do Sangue Acordou, vendo sangue... - Horrível! O osso Frontal em fogo.... SONETO 89: Vox VictiÆ Morto! Consciência quieta haja o assassino Que me acabou, dando-me ao co... SONETO 90: O Último Número Hora da minha morte. Hirta, ao meu lado, A idéia estertorava-se...... SONETO 91: A Aeronave Cindindo a vastidão do Azul profundo, Sulcando o espaço, devassando a ... SONETO 92: Lirial Por que choras assim, tristonho lírio, Se eu sou o orvalho eterno que te chor... SONETO 93: A Minha Estrela A meu irmão Aprígio A. E eu disse - Vai-te, estrela do Passad... SONETO 94: Soneto A praça estava cheia. O condenado Transpunha nobremente o cadafalso, ... SONETO 95: Versos d'um Exilado Eu vou partir. Na límpida corrente Rasga o batel o leito d'água ... SONETO 96: Soneto Ao meu prezado irmão Alexandre Júnior, pelo término dos seus estudos neste ano, ... SONETO 97: A Esmola de Dulce Ao Alfredo A. E todo o dia eu vou como um perdido De ... SONETO 98: Ave Dolorosa Ave perdida para sempre - crença Perdida - segue a trilha que te traça... SONETO 99: Ricordanza della mia gioventú A minha ama-de-leite Guilhermina Furtava as moedas que... SONETO 100: A um Mascarado Rasga esta máscara ótima de seda E atira-a à arca ancestral dos palim... SONETO 101: Depois da Orgia O prazer que na orgia a hetaíra goza Produz no meu sensorium de baca... SONETO 102: A Floresta Em vão com o mundo da floresta privas!... - Todas as hermenêuticas sond... SONETO 103: Minha Árvore Olha: É um triângulo estéril de ínvia estrada! Como que a erva tem dor.... SONETO 104: Saudade Hoje que a mágoa me apunhala o seio, E o coração me rasga atroz, imensa,... SONETO 105: Abandonada Ao meu irmão Odilon dos Anjos Bem depressa sumiu-se a vaporosa ... SONETO 106: Ceticismo Desci um dia ao tenebroso abismo, Onde a dúvida ergueu altar profano; ... SONETO 107: Mágoas Quando nasci, num mês de tantas flores, Todas murcharam, tristes, langorosas... SONETO 108: O Condenado Folga a justiça e geme a natureza - Bocage Alma feita somente de g... SONETO 109: Infeliz Alma viúva das paixões da vida, Tu que, na estrada da existência em fora,... SONETO 110: Noivado Os namorados ternos suspiravam, Quando há de ser o venturoso dia?! Quan... SONETO 111: A Máscara Eu sei que há muito pranto na existência, Dores que ferem corações de pe... SONETO 112: Amor e Religião Conheci-o: era um padre, um desses santos Sacerdotes da Fé de cren... SONETO 113: O Coveiro Uma tarde de abril suave e pura Visitava eu somente ao derradeiro ... SONETO 114: Pecadora Tinha no olhar cetíneo, aveludado, A chama cruel que arrasta os corações,... SONETO 115: No Claustro Pelas do claustro salas silenciosas De lutulentas, úmidas arcadas, ... SONETO 116: Il Trovatore Canta da torre o trovador saudoso - Addio, Eleonora! Oh! sonhos meus... SONETO 117: A Esperança A Esperança não murcha, ela não cansa, Também como ela não sucumbe a C... SONETO 118: Sofredora Cobre-lhe a fria palidez do rosto O sendal da tristeza que a desola; ... SONETO 119: Soneto Ouvi, senhora, o cântico sentido Do coração que geme e s'estertora N'âns... SONETO 120: Triste Regresso Uma vez um poeta, um tresloucado, Apaixonou-se d'uma virgem bela;... SONETO 121: Soneto N'augusta solidão dos cemitérios, Resvalando nas sombras dos ciprestes, ... SONETO 122: Soneto No meu peito arde em chamas abrasada A pira da vingança reprimida, E em ... SONETO 123: Soneto Ao meu prezado irmão Alexandre Júnior pelas nove primaveras que hoje completou.... SONETO 124: A Louca A Dias Paredes Quando ela passa: - a veste desgrenhada, O cabe... SONETO 125: Primavera A meu irmão Odilon dos Anjos Primavera gentil dos meus amores, ... SONETO 126: Soneto Senhora, eu trajo o luto do passado, Este luto sem fim que é o meu Calvário... SONETO 127: Ecos d'Alma Oh! madrugada de ilusões, santíssima, Sombra perdida lá do meu Passado,... SONETO 128: Amor e Crença E sê bendita! H. Sienkiewicz Sabes que é Deus?! Esse infi... SONETO 129: Ariana Ela é o tipo perfeito da ariana, Branca, nevada, púbere, mimosa, A carne... SONETO 130: Tempos Idos Não enterres, coveiro, o meu Passado, Tem pena dessas cinzas que ficaram... SONETO 131: Soneto (Lendo o "Poema de Maio") Na rua em funeral ei-la que passa, A rom...
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